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Extravio de Prontuários em Campo Grande Reforça a Importância do e-SUS PEC para Segurança de Dados no SUS

Um caso recente de extravio de prontuários médicos no Centro de Atenção Psicossocial III (Caps III) Aero Rancho, em Campo Grande (MS), trouxe à tona um desafio crítico para a gestão em saúde: a segurança e preservação de dados de pacientes. A auditoria conduzida pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS) revelou falhas graves no armazenamento de registros físicos, que deveriam ser mantidos por no mínimo 20 anos, conforme a Lei nº 13.787/2018. O caso, que culminou em uma operação policial nesta segunda-feira (7), reforça a urgência de migrar para sistemas digitais confiáveis, como o e-SUS PEC, solução gratuita e integrada ao Ministério da Saúde.

O Caso: Prontuários Desaparecidos e Riscos à Saúde Pública

A investigação do DenaSUS começou após uma denúncia da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que alertou sobre a destruição sistemática de prontuários de pacientes em tratamento psiquiátrico. Os documentos perdidos cobriam atendimentos realizados entre 2009 e 2024, período crítico para o acompanhamento de históricos clínicos e a continuidade do cuidado.

Rafael Bruxellas, diretor do DenaSUS, destacou que a ausência desses registros compromete não apenas a qualidade do atendimento, mas também a prestação de contas necessária para manter incentivos financeiros federais e estaduais. “Sem prontuários, há risco de auditorias negativas e suspensão de repasses”, afirmou.

A operação policial “SOS Caixa Preta”, deflagrada nesta segunda-feira, evidenciou ainda a complexidade do caso: mandados de busca foram cumpridos em endereços de servidoras públicas e no próprio Caps III.

Sistema Pago vs. e-SUS PEC: O Custo do Descaso

Durante a auditoria, o DenaSUS identificou que Campo Grande utiliza um sistema privado e pago para registro de atendimentos, que se mostrou incapaz de garantir a integridade dos dados. Bruxellas criticou a escolha: “O Ministério da Saúde oferece gratuitamente o e-SUS PEC, um prontuário eletrônico com interface direta com a pasta federal, segurança e eficiência comprovadas”.

Por Que o e-SUS PEC é a Solução?

  1. Armazenamento em Nuvem: Dados protegidos contra perdas físicas, como incêndios, extravios ou deterioração.
  2. Interoperabilidade: Integração com sistemas nacionais do SUS, facilitando a análise de indicadores e políticas públicas.
  3. Conformidade Legal: Garantia de preservação por 20 anos, atendendo à legislação.
  4. Redução de Custos: Elimina gastos com sistemas terceirizados e infraestrutura física.

“Pacientes com transtornos mentais muitas vezes retornam ao serviço. Ter o prontuário arquivado digitalmente permite entender recaídas e padrões, além de embasar ações estratégicas”, reforçou Bruxellas.

Impactos do Extravio: Da Saúde ao Bolso

A perda de prontuários traz consequências em cadeia:

  • Para pacientes: Interrupção no acompanhamento clínico, riscos de tratamentos inadequados e fragilização do vínculo com o serviço.
  • Para gestores: Suspensão de verbas, multas da ANS e danos à reputação.
  • Para a sociedade: Dificuldade em planejar políticas públicas baseadas em dados reais.

Em 2023, um levantamento do Conselho Nacional de Saúde (CNS) já apontava que 67% dos municípios brasileiros ainda não usavam prontuários eletrônicos de forma eficiente, expondo-se a riscos semelhantes.

Conclusão: Digitalizar para Não Colapsar

O caso de Campo Grande é um alerta para municípios que ainda dependem de sistemas frágeis ou registros físicos. Em um cenário onde dados são o novo ouro da saúde pública, o e-SUS PEC se consolida como ferramenta indispensável para:

  • Evitar extravios e fraudes.
  • Garantir transparência na aplicação de recursos.
  • Melhorar a qualidade do atendimento ao cidadão.

Matéria na íntegra Portal do Ministério da Saúde

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Autor

Foto de Pablo Couto

Pablo Couto

Pablo Couto é nutricionista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é técnico em sistemas de informação e servidor público na rede de atenção básica à saúde e Pós graduando em Informática em Saúde Digital. Além de possuir diversas formações em saúde pública. Capacitações em Sistemas do Previne Brasil pela Coordenação de Atenção Primária à Saúde do Estado do Rio Grande do Sul; Mudanças no Financiamento do SUS pela UNA SUS; Atualização em planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde com a utilização do DigiSUS – Módulo planejamento – DGMP; Fundamentos para a Saúde Digital – RNP.
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